Este Blogue não quer ter nada a ver com o novo Acordo Ortográfico...

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sexta-feira, 16 de março de 2012

Na Moderna Resor Magazine - Suécia





Isto é o que dá quando metem duas suecas com cozinheiros portugueses... Agora a sério, obrigado pela oportunidade!

O que andamos a ler #86



A primeira vez que li este livro foi em 1999 ( se não me falha a memória)... hoje 13 anos depois voto a pegar-lhe, para me lembrar que um livro de cozinha é muito mais do que um objecto.

Marco Pierre White no auge da sua carreira...

quinta-feira, 15 de março de 2012

O que andamos a ler #85



de Davide Bisetto.

Rubrica "Óh Chefe!?!? Abra Atrás!!!!" #1


Os alunos de Michel da Costa vão apresentar ao Ministério Público uma queixa-crime por alegada burla contra o mediático chefe.
Alegam, segundo adiantaram ao SOL, que foram enganados, uma vez que este curso de cozinha, que é o mais caro do país (custa mais de oito mil euros), não tem as condições mínimas: estiveram dois meses sem aulas práticas e sem acesso às facas e fardas, pagas no acto da inscrição, e quando começaram a cozinhar, não tinham regras básicas de higiene. Para além disso, acusam a empresa Arte e Cozinha Lda, que gere a escola, de «passar facturas ilegais com IVA a 0%».

O chefe Michel nega todas as acusações e atribui as culpas ao principal formador do curso que, diz, «iludiu os alunos».

Certo é que as aulas estão suspensas desde o dia 3 de Fevereiro e os alunos exigem o dinheiro de volta. «Há um contrato em incumprimento, o que pode constituir eventual burla. Nesse sentido, os alunos têm direito a ser indemnizados», adianta ao SOL José Marques de Oliveira, advogado dos alunos.

Alunos vieram de propósito de Angola

«Saí de Luanda, deixei a minha vida, família e emprego para trás», conta Luís Oliveira, de 36 anos. Quando se inscreveu foi-lhe exigido o pagamento total do curso (8.330 euros) e agora, desempregado e desesperado, afirma: «Estou entalado, enquanto não resolver isto não posso voltar. Não sei como vou fazer, mas queria reaver, pelo menos, metade daquilo que já gastei. Oito mil euros é muito dinheiro». É um dos dois alunos que vieram de Angola «de propósito para frequentar o curso profissional de cozinha/pastelaria do Atelier Michel, em Lisboa». A turma contava ainda com um estudante vindo do Brasil e outro da Venezuela.

Com o mesmo problema financeiro está Luís Moisão, que também pagou a totalidade do curso e que é o porta-voz dos alunos. Para este futuro cozinheiro, de 34 anos, o mais importante é que «Michel seja investigado e que pare de enganar pessoas».

Segundo Luís, o curso correu mal logo no início: «Desde cedo reparámos em várias irregularidades. Trabalhávamos com produtos de má qualidade, alguns fora do prazo, e para entrar na cozinha tínhamos de passar pela rua, o que é ilegal porque contamina a roupa e os sapatos antibacterianos».



'Deve-me 17 mil euros'

Os alunos recordam que a situação piorou quando o coordenador do curso, o chefe Luís Alves, deixou a escola também em conflito com Michel.

«Saí porque me deve 17 mil euros e, por isso, avancei com um pedido de insolvência contra a empresa dele», admite Alves ao SOL, lembrando que muitas vezes pagou do próprio bolso as contas para evitar que a água e a luz fossem cortadas.

Luís Alves – que conhece Michel da Costa há 20 anos e com quem trabalhava desde 2010 – lembra que já tinha havido problemas com os alunos do ano anterior: «No ano passado, em Junho, tive de assumir uma turma a meio do curso pois os alunos também ameaçavam abandonar o atelier».

A situação financeira do dono da escola, segundo o formador, ter-se-á agravado nos últimos tempos, pois parecia cada vez mais afundado em dividas: «Várias vezes as aulas chegaram a ser interrompidas por agentes da autoridade que iam executar penhoras».

Fonte da EDP, por seu lado, confirmou que foram emitidos avisos de corte de electricidade para a morada da escola.

Ao SOL Michel admite os avisos de corte de luz e água, bem como as dívidas para com o ex-formador, apesar de não confirmar o valor das mesmas. «Em Portugal hoje em dia quem não tem dívidas?», alega (ver caixa).



'Somos da maçonaria'

A zanga entre os chefes, que resultou na saída de Luís Alves, foi a gota de água para os alunos que exigiram conversar com Michel. «Ele pediu uma semana para arranjar um outro formador e disse que tinha 15 ou 20 candidatos para o lugar», lembra Luís Moisão.

Perante um cenário cada vez pior, voltam a reunir no dia 17 de Fevereiro: o objectivo era perceber se o curso, entretanto interrompido há 14 dias, iria recomeçar ou se, caso isso não acontecesse, iriam ser reembolsados.

Essa reunião, recorda Pedro Jasse, um dos alunos naturais de Angola, começou de forma «ameaçadora».

«José Canas, braço-direito do Sr. Michel, começou por dizer: 'Nós pertencemos à Maçonaria, somos maçons'. O que nos deixou perplexos e assustados», conta.

Depois disso, lembra Jasse, o responsável «disse-nos que a escola tinha dívidas ao Estado e aos fornecedores», deixando implícito que «a devolução da inscrição não era opção».

Perante uma turma bastante revoltada, Michel informa que «não tinha sido possível substituir Luís Alves», porque os outros possíveis formadores «não atenderam o telefone». E apresenta-lhes a única opção disponível: serem integrados numa turma do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) em Abril ou Maio. «Tinham-nos inscrito numa escola de renome, queríamos usufruir das condições pelas quais tínhamos pago, e bem. Não queríamos ser integrados num curso profissional pago pelo Estado», argumenta Luís, explicando que os ânimos se exaltaram quando o cozinheiro admitiu que o curso estatal podia nem abrir: «Ele disse-nos: 'Se isso acontecer, ficam apeados'».

Os estudantes pediram o livro de reclamações, chamaram a PSP e foram à ASAE denunciar a situação.

Desde ai foram proibidos de entrar na escola e no final de Fevereiro receberam uma carta de Michel, onde, explicam os estudantes indignados, o chefe os responsabiliza. «Diz que fomos nós alunos que nos recusámos a continuar o curso».

quarta-feira, 14 de março de 2012

Olha pra eles, olha...



São o produto da formação do CFPSA a operar no Bocca neste momento. Pessoal com garra e vontade e também muita humildade! (Da esquerda para a Direita - Vasco Palma, Rui Marreiros, Dumitru Pavel, Miguel Palma e Sérgio Caldeira)
Deixamos um Obrigado a todos aqueles que de uma forma ou de outra nos guiaram quando eramos apenas "mais um formando".